Minas Gerais !!

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                                              Minas Gerais


O estado de Minas Gerais começou a ser explorado pela primeira vez no século XVI, quando os bandeirantes entraram na região à procura de ouro e pedras preciosas.
Quando soube que a região era rica em minérios e recursos naturais, a Coroa Portuguesa fundou a primeira vila de Minas Gerais em 1711, na cidade de Mariana. Com o atrativo, a região teve um rápido crescimento populacional e logo se tornou um importante centro econômico do país.
Mesmo com a extração, Portugal criou formas rígidas de cobrar mais impostos dos minérios, além de dificultar o desenvolvimento de outras atividades que pudessem garantir mais renda à província, como a exportação de alimentos, fumo, algodão e açúcar.
O descaso dos portugueses acabou suscitando em um dos principais movimentos anticoloniais do século XVIII: a Inconfidência Mineira. Inspirados pela Revolução Francesa de 1789, diversos intelectuais, religiosos e proprietários rurais se reuniram com a intenção de livrar o estado do domínio português. O alastramento dos ideais republicanos deixou a monarquia lusitana em alerta, principalmente com a suspeita de conspirações que ameaçassem a estabilidade do governo.
Neste movimento de insurreição, Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, foi traído e assassinado em frente à multidão por enforcamento no dia 21 de abril de 1792.
Com os embargos em torno do minério, o estado de Minas Gerais só conseguiu estabilizar sua economia com a comercialização do café, que deu gás para o investimento maciço em transportes e a exportação do produto em outras regiões.
O café foi o primeiro passo para a industrialização do estado. Desta forma, as empresas que injetavam capital privado na região deram impulso para a criação de pequenas e microempresas nos setores alimentícios, têxteis e siderúrgicos. No início do século XX, o café era o principal produto do país, fazendo com que o estado se tornasse uma das maiores potências (além de São Paulo).
Entretanto, na década de 1970, com o Regime Militar, capitais industrializadas como São Paulo, Rio de Janeiro e até mesmo Belo Horizonte ganharam um grande volume de investimento, o que acabou desestruturando as cidades interioranas, que se tornaram dependentes de polos industriais.
Ainda hoje, Minas Gerais é um dos estados mais ricos do Brasil. Sua extensão territorial comporta as nações da França e Bélgica e sua população é estimada em 20,1 milhões de habitantes.




Rancho do Sauá-Minas Gerais.



Dona Anna uma senhora muito gente fina

Eu e minha mãe na frente da sakura flor de cerejeira













Sr.Paulofi supere hospitaleiro conosco.Muito obrigado foi demais!









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OBS:Não vou mostrar fotos das Igrejas para não provocar nenhuma religião!




Moendo café












Tancredo NEVES


MARIA-FUMAÇA-São João Del Rei á Tiradentes












Eu e o Diamante Negro


A cidade cresceu, mas a tradição de repicar os sinos das igrejas - seja para anunciar o começo da missa ou a hora da Ave Maria - é mantida em São João del Rei. Apesar da expansão, as histórias e as lembranças do Brasil Colônia continuam vivas no Centro Histórico. Por ali estão belos sobrados e casarões, como o Solar dos Neves, que ainda hoje pertence à família do ex-presidente Tancredo Neves; e a igreja de Nossa Senhora do Pilar, com talhas de ouro em profusão.


Sobrados e casarões, como o Solar dos Neves, contornam o Centro Histórico
O casario antigo abriga ainda restaurantes e lojas que oferecem cobiçadas peças produzidas com outro metal nobre da região - o estanho, que dá forma a jóias e objetos de decoração. A grande pepita de São João del Rei, porém, não está encravada no Centro Histórico. A igreja de São Francisco de Assis fica no meio de uma praça ornamentada com palmeiras imperiais. Os altares dourados são escassos, mas foram primorosamente recompensados pela portada em pedra-sabão, pelo lustre em cristal Bacarat e pela missa das manhãs de domingo, acompanhadas por música barroca.


Para viajar ainda mais no tempo, pegue a Maria-Fumaça e siga para a charmosa Tiradentes. O percurso dura cerca de meia hora, descortinando as belezas da serra de São José. Uma vez na cidadezinha, circule a pé ou de charrete em meio às lojinhas de artesanato, chafarizes, ateliês e restaurante estrelados.


Gentiii eu recomendo a cidade é linda e vc pode fazer tudo o que quizer andar de cavalo,maria-fumaça,ver igrajas feitas de OURO!,Ver o relógio de sol e conhecer a linda história de Minas!.

Tiradentes – histórico
O ouro descoberto por João Siqueira Afonso, em 1702, no local denominado “Ponta do Morro” atraiu um grande número de pessoas que, interessadas na exploração, ergueram uma capela e formaram um arraial que ficou conhecido com Santo Antônio da Ponta do Morro.
Tiradentes foi uma das cidades que mais teve ouro de superfície no Brasil, e graças a esta abundância, o arraial se desenvolveu, sendo elevado em 1718, à categoria de Vila de São José del Rei, ganhando a configuração arquitetônica que permanece até hoje.
A decadência do metal não impede a Coroa Portuguesa de lançar a derrama, exigindo o pagamento compulsório de impostos atrasados do quinto do ouro. Esta atitude opressora da metrópole faz nascer um sentimento revolucionário, que ficou conhecido como Inconfidência Mineira.
Em 06 de dezembro de 1889, com a valorização da figura do alferes, o governo republicano, decide trocar o nome da cidade para Tiradentes , homenageando o filho ilustre, nascido em 1746 na fazenda do Pombal, à margem direita do rio das mortes e em 1938, não só a cidade, mas todo seu entorno paisagístico é tombado pelo IPHAN, e hoje, Tiradentes se orgulha de sua vocação turística, sendo considerada um dos pólos turísticos mais importantes do Brasil.

O ALFERES TIRADENTES
Nascido num sítio no distrito de Pombal, próximo ao arraial de Santa Rita do Rio Abaixo, à época território disputado entre as vilas de São João del-Rei e São José do Rio das Mortes, nas Minas Gerais, Joaquim José da Silva Xavier era filho do reinol Domingos da Silva Santos, proprietário rural, e da brasileira Maria Antônia da Encarnação Xavier, tendo sido o quarto dos sete filhos. Em 1755, após o falecimento da mãe, segue junto a seu pai e irmãos para a sede da Vila de São José; dois anos depois, já com onze anos, morre seu pai. Com a morte prematura dos pais, logo sua família perde as propriedades por dívidas. Não fez estudos regulares e ficou sob a tutela de um padrinho, que era cirurgião. Trabalhou como mascate e minerador, tornou-se sócio de uma botica de assistência à pobreza na ponte do Rosário, em Vila Rica, e se dedicou também às práticas farmacêuticas e ao exercício da profissão de dentista, o que lhe valeu a alcunha Tiradentes, um tanto depreciativa. Não teve êxito em suas experiências no comércio.
Com os conhecimentos que adquirira no trabalho de mineração, tornou-se técnico em reconhecimento de terrenos e na exploração dos seus recursos. Começou a trabalhar para o governo no reconhecimento e levantamento do sertão brasileiro. Em 1780, alistou-se na tropa da Capitania de Minas Gerais; em 1781, foi nomeado comandante do destacamento dos Dragões na patrulha do "Caminho Novo", estrada que servia como rota de escoamento da produção mineradora da capitania mineira ao porto Rio de Janeiro. Foi a partir desse período que Tiradentes começou a se aproximar de grupos que criticavam a exploração do Brasil pela metrópole, o que ficava evidente quando se confrontava o volume de riquezas tomadas pelos portugueses e a pobreza em que o povo permanecia. Insatisfeito por não conseguir promoção na carreira militar, tendo alcançando apenas o posto de alferes, patente inicial do oficialato à época, e por ter perdido a função de comandante da patrulha do Caminho Novo, pediu licença da cavalaria em 1787.
Morou por volta de um ano na cidade carioca, período em que idealizou projetos de vulto, como a canalização dos rios Andaraí e Maracanã para a melhoria do abastecimento d'água no Rio de Janeiro; porém, não obteve aprovação para a execução das obras. Esse desprezo fez com que aumentasse seu desejo de liberdade para a colônia. De volta às Minas Gerais, começou a pregar em Vila Rica e arredores, a favor da independência daquela província. Organizou um movimento aliado a integrantes do clero e da elite mineira, como Cláudio Manuel da Costa, antigo secretário de governo, Tomás Antônio Gonzaga, ex-ouvidor da comarca, e Inácio José de Alvarenga Peixoto, minerador. O movimento ganhou reforço ideológico com a independência das colônias estadunidenses e a formação dos Estados Unidos da América. Ressalta-se que, à época, oito de cada dez alunos brasileiros em Coimbra eram oriundos das Minas Gerais, o que permitiu à elite regional acesso aos ideais liberais que circulavam na Europa.





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